Fragmentos : Alexandre Alves Costa no Câmara Clara
Caneta Bic Laranja e marcador sobre papel de 120gm/m2; 21 x 29.7cm
" (...)
Temos sempre de afirmar. Deliberadamente.
(...)
O que é isto de intervir no Património ?
Eu acho que isto é o futuro de Portugal ! Não dá couves. Mas dá histórias.
(...)
Tem que haver alguma parcimónia no Experimentalismo.
(...) "
Depois do Documentário “When you’re strange” de Tom DiCillo no Indie Lisboa, o retorno a The Doors é incontornável.
Hora e meia de viagem pela história da banda devidamente contextualizada política, social e familiarmente. Um regresso à contracultura americana dos Anos 60 tão motivada pela Guerra do Vietname – e não só…
Corre agora a notícia de que a produção possivelmente será exibida no cinema mainstream - uma nova oportunidade para quem não marcou presença nas sessões do Indie dos dias 23 e 25.
O Lugar dos Ricos e dos Pobres no Cinema e na Arquitectura em Portugal
O PASSADO E O PRESENTE
Realização de Manoel de Oliveira
com Maria de Saisset, Bárbara Vieira, Pedro Pinheiro, Manuela de Freitas, Alberto Inácio, António Machado, Duarte de Almeida, José Martinho
Portugal, 1971 - 115 min
Adaptado de uma peça de Vicente Sanches, O PASSADO E O PRESENTE é um dos mais discutidos filmes de Oliveira e um dos seus trabalhos mais próximo do humor feroz de Luis Buñuel.
Uma sátira social sobre uma mulher obcecada pelas memórias dos maridos defuntos e que não consegue amar os maridos vivos. A morte do segundo vem fazer reviver uma série de situações, juntando o macabro e o grotesco.
AFORISMOS
Na Cinemateca de Lisboa , pós-filme, numa conversa informal: as palavras do mestre cineasta...
"
Cá estou. Isto é simples.
A casa era dos pais do autor do livro.
Entre a Morte e a Vida instala-se o Amor. E não está mal.
Há muito aborto, há muita pílula.
Agora o que é que havemos de dizer mais ?
(...)
[ Manoel de Oliveira ] Há aqui uma relação fortíssima entre o Cinema e a Arquitectura, não é ?
[ José Neves ] Sim, sim.
[ Manoel de Oliveira ] Então porquê ?!
(...)
Hoje, os filmes não deixam margem para pensar.
A única glória que o Artista pode ter é morrer de Fome.
Se a Arte fosse verdadeiramente útil, o artista nunca morreria de fome.
Nascer para morrer logo é triste. Há sempre quem morra primeiro. Quem vá apressado. Por mim não é preciso pressa.
Não há Arte sem Memória.
A Ficção preserva a Memória, também.
A Ficção ensina o que a Escola não ensina: a Ficção ensina a Condição Humana.
Tudo passa pela razão. O Sentimento só o é, depois de passar pela Razão.
O que a gente diz não é nada de novo. Certamente alguém já o disse.
O subconsciente, a mim, nunca me disse o número da sorte.
A grande Poesia é estranha, porque joga joga com o subconsciente.
Saudade é a terra perdida de um coração que sonhou.
Mas não tem nada a ver.
Mas não é uma questão de calhau, a relação entre a Arquitectura e o Cinema.
Desde sempre no Cinema, como no mundo - nos quartos, nas casas e nas cidades-, os ricos e os pobres tiveram os seus lugares, mais ou menos nítidos: da fábrica de onde saem os operários dos irmãos Lumière ao Xanadu do CITIZEN KANE; dos “lugares de miséria atrás de magníficos edifícios” dos olvidados de Buñuel à Paris dos burgueses discretamente encantadores; da vila dos pescadores de LA TERRA TREMA às villas das condessas, reis e príncipes de Visconti; dos albergues dos pobres de Preston Sturges aos hotéis de luxo de Lubitsch; dos borgate dos sub-proletários de Pasolini aos subúrbios das famílias remediadas de Ozu; das ruas da vergonha de Mizoguchi aos becos e ruelas do ANJO AZUL; da casa da mãe siciliana de Huillet e Straub à Versalhes do Rei Sol de Rossellini; das roulottes dos lusty men de Nicholas Ray à FAT CITY de John Huston; do quarto alugado da rapariga da mala de Zurlini ao palácio dos seus amantes; dos lugares dos criados e dos senhores de Jean Renoir a todos os lugares de Chaplin…
Qual tem sido, em Portugal, o lugar dos ricos e dos pobres no Cinema? Qual vai sendo o lugar dos ricos e dos pobres na Arquitectura? Como é que o Cinema pensa e olha essa Arquitectura? Pode a Arquitectura pensar e construir-se também a partir desse Cinema?
Enquadramento
Foram estas questões que levaram o Núcleo de Cinema da Faculdade de Arquitectura da UTL - coordenado pelo Arquitecto José Neves - a propôr à Cinemateca Portuguesa a realização de um Ciclo de doze filmes, exibidos quinzenalmente entre Outubro de 2007 e Março de 2008.
Escolhidos pelo Núcleo, passaram filmes feitos em Portugal nos últimos cinquenta anos e que reflectissem de forma sempre preponderante o tema principal. As sessões contaram com a presença de realizadores, actores, pessoas envoIvidas nos filmes e de arquitectos convidados, para que se discutissem as abordagens e questões pertinentes, de um modo o mais informal possível.
O Ciclo findou com a referida produção e presença do cineasta Manoel de Oliveira.
Fonte citada parcialmente, em itálico:http://programadefestas.wordpress.com/2008/02/17/o-lugar-dos-ricos-e-dos-pobres-no-cinema-e-na-arquitectura-em-portugal/
"
[ 14.03.08 ]
Sinopse
Como se de uma história de frases e sentido Kafkianos se tratasse...
O que é uma coisa ?
O passo a seguir que se segue é (...)
[ que ] isto é uma festa...Tem de ser é encarado com seriedade.
O tecto nunca vê o céu.
Sou pequenino mas corro muito.
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